segunda-feira, 8 de julho de 2013

Elemento terra


 Os Quatro Elementos são: Água, Terra, Fogo e Ar. São objectos de referência em várias obras de expressão literária, plástica e filosófica.

 

Os quatro elementos em de responsione mundi et de astrorum ordinatione de Isidoro de Sevilha.


Histórico
A origem da teoria dos quatro elementos, ao menos no ocidente, está na Grécia, entre os filósofos pré-socráticos. Entre eles, a origem da matéria era atribuída a um elemento diferente: ora o fogo, ora a água.
No entanto, é provável que essa discussão tenha vindo do oriente, onde encontramos, na China, a Teoria dos Cinco Elementos. Estes são, na verdade, elementos sutis, ou melhor, estados de mutação da matéria-energia.
Os escritos dos filósofos da Renascença, porém, levam a supor que o ocidente também via os elementos como forças sutis que se manifestariam através de transformações recíprocas. É o que se depreende do texto enciclopédico de Cornelius Agrippa, De occulta philosophia. Esta forma de ver os elementos justifica a ligação entre astrologia e alquimia, que ocorria naquela época.
Também na Índia se vê a aplicação deste conceito de elementos que entram em partes equilibradas na composição da matéria, quando a medicina aiurvédica tenta equilibrar os três humores: vento, fogo e terra.
Esses humores formaram a base da medicina de Hipócrates, e ainda fazem parte da psiquiatria, onde se sabe que certas doenças mentais graves, como a esquizofrenia, está associada a certos tipos físicos (como longilineo, brevilíneo, etc.) A predominância de certo elemento, ou humor, determina o tipo físico da pessoa, segundo os médicos de Cós.
A astrologia, quando usada para estudar aspectos médicos das doenças, investigava se a pessoa era do tipo sangüíneo (ar),fleumático (água), colérico (fogo) ou bilioso (terra, também chamado nervoso). A cada um desses biotipos corresponde, de acordo com a medicina antroposófica, o seguinte órgão:
·         colérico: coração
·         fleumático: fígado
·         sangüíneo: rins
·         bilioso: pulmões
Cada um desses tipos teria então um órgão indicativo de seu estado de relativa saúde ou doença, e durante determinada estação do ano estaria mais propenso a desequilibrios.
·         Quatro Elementos e Estados Físicos
Os elementos da natureza pode ser associado aos Estados físicos da matéria:
·         Terra  Sólido
·         Água  Líquido
·         Ar  Gasoso
Já o fogo poderia ser associado ao plasma, entretanto ele não é matéria, é energia, portanto, fica fora dessa classificação.
Visões
Visão Natural
Os 4 elementos é a expressão utilizada para referir-se aos elementos naturais: água, terra, fogo e ar. Essa expressão refere-se ao que seria essencial à vida humana no planeta. Se considerarmos como tipos de matéria que formam a natureza, a expressão está errada pois fogo não pode ser considerado uma matéria natural, pois trata-se do resultado de uma reação química.Também o conceito de elemento foi mudado pela Química e Física modernas. Considera-se como elemento os diferentes tipos de átomos que formammoléculas, tanto naturais como artificiais (reações induzidas pelo Homem). A água, por exemplo, se constitui na verdade em uma molécula resultante da ligação natural de dois elementos químicos: o oxigênio e o hidrogênio.
Visão Astrológica
Em Astrologia, cada elemento influencia um grupo de três signos astrológicos. O ar, por exemplo, influencia os signos Aquário,Gêmeos e Libra.
A expressão serve de inspiração para várias obras literárias, desenhos animados, etc.
Visão Filosófica[editar]
A idéia dos 4 ELEMENTOS CLÁSSICOS provém dos primordios da Filosofia. No Ocidente, foi ensinada no período pré-socrático, perdurou na Idade Média e chegou até o Renascimento. Mas o conceito é antigo no Oriente, tendo sido disseminado na Índia e naChina, onde encontra-se na base do Budismo e Hinduísmo, principalmente no contexto esotérico. Hoje em dia há quem corresponda os 4 elementos clássicos com os 4 estados da matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma.
Sob certos aspectos, Parmênides e Heráclito pensavam de maneira totalmente oposta. A razão de Parmênides deixava claro que nada pode mudar. Mas as experiências sensoriais de Heráclito deixavam igualmente claro que a natureza está em constante transformação. Qual dos dois tinha razão? Será que devemos confiar no que nos diz a razão, ou será que devemos confiar nos sentidos? Ele achava que tanto Parmênides e Heráclito tinham razão numa de suas afirmações. Mas estavam totalmente enganados quanto à outra. Para Empédocles a grande discórdia estava no fato que ambos os filósofos tinham assumido com ponto de partida o fato quase inquestionável que haveria apenas um elemento básico. Se isso fosse verdade o abismo entre o que a razão nos diz e o que nossos sentidos percebem seria intransponível. Precisamos acreditar no que vemos e o que vemos é justamente o fato de que a natureza está em constante transformação. Para a natureza, portanto, seria impossível produzir alguma coisa a partir de um único elemento básico. Empédocles acreditava que a natureza possui ao todo 4 elementos básicos também chamado por ele de “raízes”. Estes quatro elementos eram a terra, o ar, a água e fogo.
Água
A água ocupa 70% da superfície da Terra e é essencial para a vida também. Sem água não há vida.
 Oelemento Terra A terra somos nós, seres terrestres, as pessoas, os animais, as plantas, sem nós e os animais a terra seria vazia e sem sentido.
Fogo
O Elemento
O fogo somos nós, visto que é uma mistura de substâncias, o fogo é conhecido por sua energia, nós somos compostos de energia. O fogo tambem pode ser visto como o Sol, que nos aquece e sem sol não há vida. Ver artigo principal-Fogo (elemento)
Explicação Científica
O Quinto Elemento
Para os gregos que seguiam a tradição pitagórica e aristotélica, o "quinto elemento" era chamado de "quinta-essência" ou quintessência, o elemento "perfeito" e que existiria no plano cósmico ou não-terrestre, formador da lua, do sol, do céu e das estrelas. Geralmente é correspondido com a idéia do Éter, que representa a negação lógica do vácuo. A teoria da quinta-essência foi adotada pelos Escolásticos da Igreja Católica e começou a sofrer forte ataque principalmente quando Galileu observou a existência de relevo naLua, o que provava a "imperfeição" cósmica.
Na linha mais exotérica há autores ainda que consideram o quinto elemento como o relâmpago,sendo relacionado com a vida; outros consideram o metal ou o aço e outros dizem que existem apenas 4 elementos. Há ainda aqueles que dizem que o quinto elemento é o Gelo, que é considerado por eles diferente da Água.


Sustentabilidade

Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.1Ultimamente este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidadespresentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, e que precisou do vínculo da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.2
Sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. É um conceito que gerou dois programas nacionais no Brasil. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.
Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, foram criados dois programas nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet.
 Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista do ser humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente.
 Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
 Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até oplaneta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:
·         ecologicamente correto
·         economicamente viável
·         socialmente justo
·         culturalmente diverso


Área exterior do projeto sustentável Biosfera 2, noArizona, Estados Unidos

Definição

O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland(1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".
O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada na suécia, na cidade de Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional,3chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação,4 define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade imper "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico esocial.
A ECO-92 - oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambiente edesenvolvimento, juntos - concretizando a possibilidade apenas esboçada na Conferência de Estocolmo, em 1972, e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento sustentável, defendido, em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento(Comissão Brundtland). O conceito de desenvolvimento sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar as reivindicações dos defensores do desenvolvimento econômico como as preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade.5 6 Outra importante conquista da Conferência foi a Agenda 21, um amplo e abrangente programa de ação, visando a sustentabilidade global no século XXI.7
Em 2002, a Cimeira (ou Cúpula) da Terra sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo reafirmou os compromissos da Agenda 21, propondo a maior integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) através de programas e políticas centrados nas questões sociais e, particularmente, nos sistemas de proteção social.8

Conceitos correlatos

"Sustentável" significa apto ou passível de sustentação, já "sustentado" é aquilo que já tem garantida a sustentação. É defendido que "sustentado" já carrega em si um prazo de validade, no sentido de que não se imagina o que quer que seja, no domínio do universo físico, que apresente sustentação perpétua (ad aeternu), de modo que, no rigor, "sustentado" deve ser acompanhado sempre do prazo ao qual se refere, sob risco de imprecisão ou falsidade, acidental ou intencional. Tal rigor é especialmente importante nos casos das políticas ambientais ou sociais, sujeitos a vieses de interesses divergentes.
Crescimento sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico constante e duradouro, porque assentado em basesconsideradas estáveis e seguras. Dito de outra maneira, é uma situação em que a produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a inflação, por um período relativamente longo.
Gestão sustentável é a capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade ou país, através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro.
A sustentabilidade comunitária é uma aplicação do conceito de sustentabilidade no nível comunitário. Diz respeito aos conhecimentos, técnicas e recursos que uma comunidade utiliza para manter sua existência tanto no presente quanto no futuro. Este é um conceito chave para as ecovilas ou comunidades intencionais. Diversas estratégias podem ser usadas pelas comunidades para manter ou ampliar seu grau de sustentabilidade, o qual pode ser avaliado através da ASC (Avaliação de Sustentabilidade Comunitária)9.
Sustentabilidade como parte da estratégia das organizações. O conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o da responsabilidade social das organizações. Além disso, a ideia de "sustentabilidade" adquire contornos de vantagem competitiva. Isto permitiu a expansão de alguns mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias renováveis. SegundoMichael Porter, "normalmente as companhias têm uma estratégia económica e um estratégia de responsabilidade social, e o que elas devem ter é uma estratégia só". Uma consciência sustentável, por parte das organizações, pode significar uma vantagem competitiva, se for encarada integrar uma estratégia única da organização, tal como defende Porter, e não como algo que concorre, à parte, com "a" estratégia da organização, apenas como parte da política de imagem ou de comunicação. A ideia da sustentabilidade, como estratégia de aquisição de vantagem competitiva, por parte das empresas, é refletida, de uma forma expressamente declarada, na elaboração do que as empresas classificam como "Relatório de Sustentabilidade".
Investimento socialmente responsável. Investir de uma forma ética e sustentável é a base do chamado ISR (ou SRI, do inglêsSocially responsible investing). Em 2005, o Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em articulação com a Iniciativa Financeira do PNUMA (PNUMA-FI ou, em inglês, UNEP-FI)10 e o Pacto Global das Nações Unidas (UN Global Compact), convidou um grupo de vinte grandes investidores institucionais de doze países para elaborar os Princípios do Investimento Responsável. O trabalho contou também com o apoio de um grupo de 70 especialistas do setor financeiro, de organizações multilaterais e governamentais, dasociedade civil e da academia. Os princípios da PNUMA-FI foram lançados na Bolsa de Nova York, em abril de 2006. Atualmente a PNUMA-FI trabalha com cerca de 200 instituições financeiras, signatárias desses princípios, e com um grande número de organizações parceiras, visando desenvolver e promover as conexões entre sustentabilidade e desempenho financeiro. Através de redes peer-to-peer, pesquisa e treinamento, a PNUMA-FI procura identificar e promover a adoção das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade em todos os níveis, nas operações das instituições financeiras.11

Diluição do conceito

O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas, dosmeios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar quase uma unanimidade global. Por outro lado, a abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. De todo modo, assim como acontecia antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador, o crescimento econômico, traduzido como crescimento da produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento (preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais. As políticas públicas, bem como a ação efetiva dos governos, ainda se norteia basicamente pela crença na possibilidade do crescimento econômico perpétuo e essa crença predomina largamente sobre a tese oposta, o decrescimento econômico, cujas bases foram lançadas no início dos anos 1970, por Nicholas Georgescu-Roegen.12 Segundo Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia 1998: "Não houve mudança significativa no entendimento dos determinantes do progresso, da prosperidade ou do desenvolvimento. Continuam a ser vistos como resultado direto do desempenho econômico.


Biomas Brasileiros
Informações sobre os biomas brasileiros, vegetação, clima, biodiversidade, características principais e localização



Definição

Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma vivem de forma adaptada as condições da natureza (vegetação,
 chuva, umidade, calor, etc) existentes. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).
Biomas Brasileiros

 Biomas Litorâneos – com um litoral muito extenso, o Brasil possui diversos tipos de biomas nestas áreas. Na região Norte destacam-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os costões rochosos e manguezais.

 Caatinga – presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido), caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos.

 Campos – presente em algumas áreas da região Norte (Amazonas, Pará e Roraima) e também no Rio Grande do Sul. A vegetação dos campos caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, gramíneas e herbáceas.

 Cerrado – este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores.



 Floresta Amazônica – é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.

 Mata dos Pinhais – também conhecida como Mata de Araucárias, em função da grande presença da Araucária angustifolia neste bioma. Presente no sul do Brasil, caracteriza-se pela presença de pinheiros, em grande quantidade (floresta fechada). O clima característico é o subtropical.

 Mata Atlântica – neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.

 Mata de Cocais – presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu e buriti.

 Pantanal – este bioma está presente nos estados de Mato-Grosso e Mato-Grosso do Sul. Algumas regiões do pantanal sofrem alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.

Biomassa
Características, o que é, informações, geração de energia, exemplos, usinas

Usina nos EUA: geração de energia através da biomassa
  
O que é biomassa
A biomassa (massa biológica) é a quantidade de matéria orgânica produzida numa determinada área de um terreno.

Este termo tem sito muito utilizado nos últimos anos, em função das preocupações relacionadas às fontes de energia. A biomassa é capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia.

Esta energia é resultado da decomposição de materiais orgânicos como, por exemplo, esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos entre outros.

Vantagens como fonte energética 
A biomassa pode ser uma boa opção energética, pois é renovável e gera baixas quantidades de poluentes. Numa usina de álcool, por exemplo, os resíduos de cana-de-açúcar (bagaço) podem ser utilizados para produzir biomassa e energia. 
A geração de energia através da biomassa pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global.

O que é mata ciliar
 Mata ciliar a é a formação vegetal nas margens dos rios, córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecido como mata de galeria, mata de várgea, vegetação ou floresta ripária. Considerada pelo código Florestal Federal como ‘ área de preservação permanente’, como diversas funçõesambientais, devendo respeitar uma extenção específica de acordo com a largura dos rios, lagos, represas e nascente.
 Na cidade de Barretos S.P. existem atualmente dois pontos de captações de3 águas superficiais, Pitangueiras e Aleixo. Captação Pitangueiras captados no Ribeirão Pitangueiras são bombeados a ETA Pereira para serem tratados e posteriormente distribuídos à população, principal manancial utilizado para o abastecimento da cidade de Barretos S.P. o Ribeirão Pitangueiras enfrenta problemas como o assoreamento e falta de mata ciliar. Animais encontrados na captação são enviados a Secretaria do Meio Ambiente para serem devolvidos aos seus habitats naturais. A captação no córrego Pitangueiras é utilizadas nas proximidades do Frigurifico Friboi( final da rua 18).
A captação é composta pro uma casa de bombas com 4 motores que bombeiam água para a estação de tratamento de Vila Pereira, onde recebe o tratamento adequado.
 O que são Bacia hidrográfica

Bacia hidrográfica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Bacia hidrográfica do Rio Douro na Península Ibérica.
Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e rios menores que desaguam em rios principais (afluentes).
A formação da bacia é feita através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser entendido através de dois aspetos: rede hidrográfica e relevo. Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios.
Catalogações de especialistas em geografia, de acordo com a maneira como fluem as águas, classificam as bacias hidrográficas em:
  • Exorreica, quando as águas drenam direta ou indiretamente para o mar;
  • Endorreica, quando as águas caem em um lago ou mar fechado;
  • Arreica, quando as águas se escoam alimentando os lençóis freáticos;
  • Criptorreica, quando o rio se infiltra no solo sem alimentar lençóis freáticos ou evapora;
A bacia hidrográfica é usualmente definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas e topográficas.
A história do homem sempre esteve muito ligada às bacias hidrográficas: a bacia do rio Nilo foi o berço da civilização egípcia; os mesopotâmicos se abrigaram no vale dos rios Tigre e Eufrates; os hebreus, na bacia do rio Jordão; os chineses se desenvolveram às margens dos rios Yangtzé e Huang Ho; os hindus, na planície dos rios Indo e Ganges, apenas para citar os maiores exemplos.
Os principais elementos componentes das bacias hidrográficas são os “divisores de água” (tergos), cristas das elevações que separam a drenagem de uma e outra bacia, “fundos de vale” – áreas adjacentes a rios ou ribeiros e que geralmente sofrem inundações, “sub-bacias” – bacias menores, geralmente de alguma afluente do rio principal, “nascentes” – local onde a água subterrânea brota para a superfície formando um corpo de água, “áreas de descarga” – locais onde a água escapa para a superfície do terreno, vazão, “recarga” – local onde a água penetra no solo recarregando o lençol freático, e “perfis hidrogeoquímicos” ou “hidroquímicos” – características da água subterrânea no espaço litológico.
Às vezes, as regiões hidrográficas são confundidas com “bacias hidrográficas”. Porém, as bacias hidrográficas são menores – embora possam se subdividir em sub-bacias (por exemplo: a bacia amazônica contém as sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós, Madeira e Negro), e as regiões hidrográficas podem abranger mais de uma bacia.


Mapa temático das grandes bacias mundiais, por oceano de drenagem; a cinza estão as bacias endorreicas.

Referências

Ver também

Ligações externas


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BACIA HIDROGRÁFICA DE BAIXO

 PARDO/GRANDE – UGRHI 12

A Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 12 – Baixo Pardo / Grande foi definida pela Lei Estadual N° 9.034 de 27 de Dezembro de 1994, possuindo área de 8.332 km². O Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Pardo / Grande (CBH-BPGI) foi instalado em 22 de março de 1996.

Municípios que compõem a UGRHI 12

12 Municípios com sede na UGRHI:
Altair; Barretos; Bebedouro; Colina; Colômbia; Guaraci; Icem; Jaborandi; Morro Agudo; Orlândia; Terra Roxa; Viradouro.
10 Municípios com sede fora da UGRHI:
Guairá; Ipuã; Monte Azul Paulista; Nuporanga; Olímpia; Pitangueiras; Sales Oliveira; São Joaquim da Barra; Taquaral.
Barretos e Bebedouro são os dois municípios com as maiores populações desta UGRHI, sendo Barretos o pólo urbano mais importante da região, e a população total dos municípios integrantes da UGRHI de aproximadamente 312.064 habitantes (IBGE/Censo 2000).

Características gerais

A UGRHI 12 – Baixo Pardo/Grande localiza-se ao Norte do Estado de São Paulo, estendendo-se desde a foz do rio Mogi-Guaçu até o rio Grande, na divisa com o Estado de Minas Gerais. Limita-se, a leste, com a UGRHI 8 – Sapucaí/Grande; a sudeste, com a UGRHI 4 – Pardo; ao sul, com a UGRHI 9 – Mogi-Guaçu; a oeste, com a UGRHI 15 – Turvo/Grande; ao norte, com o Estado de Minas Gerais.


A atividade agrícola tem grande expressão na UGRHI Baixo Pardo/Grande, sua produção está voltada principalmente para a cultura de cana-de-açúcar e laranja. A agropecuária de corte também é significativa. O ramo alimentício é o principal segmento da atividade industrial, com destaque para os frigoríficos, as processadoras de suco de laranja e as usinas de álcool e açúcar.
Os mananciais subterrâneos são responsáveis pelo suprimento de mais da metade das demandas domésticas/urbanas, enquanto que no uso industrial cabe destaque para as demandas das índústrias sulcro-alcooleiras.


 Este projeto além de estar engajado com a proposta de cuidado com o meio ambiente, e principalmente a saúde da população também visa desenvolver nos estudantes os diversos sentidos, como também, integrar e sensibilizar com o tema alunos de inclusão, isto é, portadores de alguma deficiência. Para isso, atrelado ao projeto posteriormente beneficiará o jardim dos Sentidos ( plantas medicinais).

2-Objetivos
•             Conscientizar toda a equipe escolar, alunos e comunidade Sustentabilidade (os quartro elementos).  Mobilizar os alunos e pais para que a idéia de manter tudo limpo e sem entulho é fundamental para o combate contra a dengue entre outros problemas de impactos ambientais ( vídeo conferência).
•             Avisos e vistorias diariamente na horta suspensa e terrestre de plantas medicinais no espaço escolhido da escola.
•             Reduzir significativamente o lixo jogado em qualquer lugar onde acumulem água.
•  A importância de uma horta em qualquer lugar da casa se não tiver espaço pó de ser uma horta suspensa. 
•A importância do verde em nossas vidas e a qualidade de vida que a horta de plantas medicinais podem beneficiar a saúde do ser humano.
3- Metodologia
O primeiro passo é a mobilização de toda a equipe em relação ao assunto:  Video conferência,um teatro de forma descontraída mas que é um assunto muito serio. Através de estudos, pesquisas e palestras que deverão ser realizadas numa semana destinada ao tema.
Após a mobilização inicial, os professores farão um levantamento de sugestões de possíveis ações que a escola poderia desenvolver para minimizar o problema. Em seguida, essas informações devem ser socializadas em sala de aula e conectadas à apresentação do projeto “horta de plantas medinais” onde os alunos entrarão em contato com pesquisas e outros artificios plantas medicinais uma equipe formada por professores e alunos representantes, executarão o projeto.
Antes da execução, fica estabelecido que os alunos dos 6 e 8º anos serão responsáveis por pesquisas e mural sobre a sustentabilidade,e outros elementos que a cidade de Barretos pode comportar, de acordo com o que descreve o projeto. A execução caberá a uma equipe de alunos representantes juntamente com professores dos 8ºA anos. Os alunos participarão dos parte prática colocando as mãos em obra e informação a população sobre a sustentabilidade e a importância da higienização dos quintais e terrenos baldios e impactos sócio ecomico ambientais. Quanto na execução do projeto a apresentação da da horta de plantas medicinais fica aberta para escola alunos e comunidade pastas, com plantas doados pelos alunos e comunidade e funcionário da escola e  professores.
É importante frisar que toda equipe escolar estará envolvida no processo, principalmente os funcionários da limpeza, que participarão de cada detalhe.
O projeto será desenvolvido em todas as áreas do conhecimento, conforme sugestão abaixo:
Português: Pesquisas e produção de textos sobre o tema. Confecção de um jornal mural com plantas medicinais e o que é sustentabilidade, onde poderão ser contempladas as ações da escola, ações municipais, estaduais e globais relativos a esse assunto.
Matemática:Cálculos sobre volume de água gasto e/ou economizados e armazenados. Gráficos representativos das pessoas contaminadas pelovírus do Aedes Aegypti fêmea e bairros da cidade onde houve mais foco da doença , quantidade de lixo produzida por cada cidadão na cidade, o crescimento das plantas em relação ao clima.(poderá ser incorporado ao jornal mural).
História: Resgate da história das plantas medicinais. Linha do tempo sobre os recursos que usavam na área da saúde. (incorporar ao jornal mural)
Geografia: Estudo da bacia hidrográfica mkatas ciliares e outros nos bairros e/região. Mapeamento da escola para saber a localização do bioma, bacia hidrográfica,mata ciliares em que a escola Aymore do Brasil está locallizada. (incorporar ao jornal mural)
Ciências: Estudo e pesquisa sobre as plantas medicinais, compostagem a importância de um solo fértil, reciclagem, a importância da manutenção dos terrenos baldios , Biomas Mtas ciliares clasiificação das plantas medicinais, reino família gênero nome cientifico e poular e as características de cada planta, os 4 elementos,crescimento de população cadeia alimentar se a escola é um ambiente sócio econômico sustentável esola e comunidade se a comunicação é ssoi econmicomicamnetetransparente .  Elaboração e apresentação de seminários relativos ao tema. Construção de maquetes sustentáveis.
Artes: Exploração das formas geométricas, ponto de fuga partindo da peça teatral. Exposição de cartazes relativos ao tema.
Inglês: Comparação dos tipos de sustentabilidade  no Brasil e em países de língua inglesa.

Educação Física: Elaboração e aplicação de um jogo de trilha onde perguntas e respostas sobre o tema norteiem a competição. Obs: a trilha poderá ser desenhada em uma área da escola de forma a ser permanente e futuramente poderá ser visitada por outras escolas.

Atrelado a esse projeto da horta de plantas medicinais  foi pensada a reconstruçãode um espaço agradável na escola, onde seria implantado o “Jardim dos Sentidos”, composto por uma coleção de plantas aromáticas ‘medicinais’, com folhas de diversas texturas, flores coloridas que estimulam os sentidos de adultos e crianças e esse espaço será adaptado para atender deficientes visuais e cadeirantes.


4- Cronograma
SENSIBILIZAÇÃO              Maio de 2011
Cultivo das mudas de plantas medicinais             Maio de 2011
CONSTRUÇÃO  maio  de 2011

     5- Avaliação
                Durante todo o processo o projeto será avaliado de forma formativa, levando em conta o progresso e participação dos alunos nas atividades propostas, bem como no funcionamento da horta de plantas medicinais e seus beneficios. O jornal mural com as pesquisas relativas ao tema também é uma forma de avaliar o desenvolvimento do projeto. Serão comparadaso enteresse dos alunos e comunidade, antes e depois da implantação do mesmo divulgando o resultado para análise e compreensão.

     6- Justificativa
As escolas caracterizaria uma atitude sustentável, sendo exemplo para que os alunos através dos conteúdos trabalhados em sala de aula nas diversas disciplinas, tenham condições de entender, assimilar e adotar atitudes sustentáveis para a sua vida, levando assim esse conceito para além dos muros da escola.


     7 – Referências Bibliográficas
Site: google
        Fonte: DEF 97/98. Publicação do Jornal Brasileiro de Medicina.

Páginas da Internet consultadas:
http://www.cives.ufrj.br/informacao/dengue/den-iv.html
http://www.medicina.ufmg.br/spt/dengue/
htttp://www.uol.com.br/cienciahoje/che/dengue.htm
http://www.saude.pr.gov.br/Agravos/dengue/aspectos_epidemiologicos.htm
Fonte: web.matrix.com.br


·         ALLEN, P. (Editor). Food for the Future: Conditions and Contradictions of Sustainability. Paperback, 1993. ISBN 0-471-58082-1
·         HARGROVES, K. & SMITH, M. (Editors). The Natural Advantage of Nations: Business Opportunities, Innovation and Governance in the 21st Century. Hardback: Earthscan/James&James, 2005. ISBN 1-84407-121-9
·         YOUNG, Lincoln & HAMSHIRE, Jonathon. Promoting Practical Sustainability. Canberra (Australia): Australian Agency for International Development (AusAID) (2000 and reprints) ISBN 0 642 45058 7.
COSTA, M.A. (et al.). Plantas e Saúde - guia introdutório à Fitoterapia. Governo do Distrito Federal, 1992. 88 p.
MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.; CASTELLANI, D.C.; DIAS, J.E. Plantas Medicinais. Universidade Federal de Viçosa. 1994. 220p.

Grupo:
EEAymoré do Brasil
Rua:
 n.
-Cep:
 FONE (17) 33

Diretoras:
Coordenadora: Silvia

ProfessoraResponsavel:   Sandra Francisco Speretta

Adaptado pelos alunos do oitavo ano A
Direção: Professora Sandra Francisco Speretta
Escola Aymoré do Brasil

Mentha crispa L. ou Mentha x villosa

Família: Labiatae
Nomes comuns: menta, hortelãzinho, hortelã comum, hortelã-de-panela.



Descrição

Erva perene de folhas aromáticas, originária da Ásia e Europa. Caracterizada por apresentar ramos estoloníferos, eretos e quadrangulares, ramificados na porção superior, cujas folhas são opostas, ovaladas, com margens abruptamente denteadas, rugosas e com pecíolos curtos. Quando floresce, suas flores são tubulares, labiadas, arranjadas em racemos terminais e axilares e ao frutificar, os frutos produzem sementes marrons.

Utilização da planta

Aromático e medicinal.

Cultivo

Solo

Se desenvolve melhor em canteiros a plena luz, de solo bem revolvido, fértil e rico em matéria orgânica. Pode-se acrescentar ao solo, de 3 a 5 kg/m2 de esterco de curral curtido ou de composto orgânico. Irrigar a cultura sempre que necessário.

Época de plantio

Durante o ano todo.

Propagação

Através de estolões com algumas raízes (pedaços de ramos), cortados de touceiras sadias.
Os estolões devem ter aproximadamente 20 cm de comprimento e apresentar pelo menos três gemas. Podem ser plantados em canteiro definitivo, devidamente preparado, colocando-se os estolões em sulcos, cobrindo-os com uma camada de terra e irrigando em seguida.
Normalmente utiliza-se espaçamento de 25 cm entre plantas e 40 cm entre fileiras.

Colheita

É iniciada 3 a 4 meses após o plantio, quando 2/3 das plantas começam a florir. Os ramos são cortados a 10 cm do solo, preferencialmente nas primeiras horas do dia, e após o corte devem ser protegidos da incidência direta dos raios solares.

Nomes Populares




Poejo das hortas, hortelã dos pulmões, menta selvagem,erva de São Lourenço.

Nome Científico

Mentha pulegium, Pulegium vulgare / Família Labiadas

Origem

Recebeu esse nome de Plínio, por sua reputação de afastar pulgas (oulex em latim). Planta originária da Europa e Ásia Ocidental

Partes usadas

Folhas e sumidades floridas

Lendas e Mitos

Alguns povos da Antiguidade usavam o poejo para confeccionar coroas empregados em cerimônias religiosas. Os antigos chineses também já faziam referências a suas virtudes calmantes e antiespasmódicas.

Características e Cultivo

Planta vivaz, perene, de 30 a 50 cm de altura. Folhas verde vivo, pequeninas e de cheiro parecido com hortelã pimenta, caules frouxos, rastejantes, lançando raízes nos pontos em que entram em contato com o solo. Altura máxima de quinze centímetros.
Floração em forma de espiga arroxeadas, brancas ou lilazes. Pede clima ameno, com muita claridade mas sem incidência direta de sol, solo leve e rico em matéria orgânica, úmido.Se aclimata também em locais não muito úmidos, ficando bem mais rastejante.

Propriedades Medicinais

O poejo atua como digestivo, expectorante e antiespasmódico. Em uso tópico é bom cicatrizante e antiséptico. Isso devido seu óleo essencial e taninos, além da carvona, pulegona e mentol. Contra tosse, bronquite, insônia, acidez estomacal, arrotos, febre e gases. Eficaz também para transtornos menstruais , crises nervosas e reumatismo. As pessoas que sofrem de hipocloridria podem se beneficiar com o uso do chá de poejo misturado com algumas gotas de suco de limão. Alivia inflamação e fermentação intestinal, enjôos, azia.É um excelente coadjuvante para estados gripais.Um escalda pés de poejo também é excelente para alívio da gripe e resfriados.A ingestão da planta também é indicada no combate a vermes intestinais.
Infuso
5 gramas da erva em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia, após as refeições.
Cosmética
O poejo presta-se a um delicioso banho estimulante. Ferva 100 gs de folha em 2 litros de água por 10 minutos. Coe e dissolva 2 colheres de sal grosso. Acrescente à água da banheira.

Utilização

Uso caseiro
Aplicado sobre picadas de insetos ajuda a aliviar a dor; bom repelente para traças. Uma cama de poejo na casa dos animais ajuda a afastar as pulgas. Bom repelente de insetos. Perfuma sachês e potpourris
Uso culinário
Tempera saladas de frutas e verduras, aromatiza sucos e drinques.Chás refrescantes de verão e também usado nos molhos de mentas para acompanhar carnes de carneiro e ovelha.
Uso mágico: Usado nas viagens dentro dos sapatos, evita enjôos de ar e mar. Erva de paz, e plantado perto da casa acaba com as brigas. Traz saúde e alegria para as famílias. Boa para proteção.

Aromaterapia

Efeitos colaterais: Como as demais mentas, o poejo não deve ser consumido em grandes quantidades, pois a pulegona contida na planta pode exercer ação paralisante sobre o bulbo raquidiano.

Aloé, ou babosa, uma planta medicinal?

ALOÉ (BABOSA) UMA PLANTA MEDICINAL

Em cima: foto das folhas das 3 espécies de Aloé (babosa), apresentadas aqui,


Fotos acima (2): Babosa ou Aloé Vera (barbadensis) em vaso

Uma Planta Medicinal... e Ornamental Também


Nesta foto um conjunto de Aloés arvorensis floridos, num jardim público




São muitas as virtudes que se atribuem ao Aloé, ou Babosa. É uma das plantas com maior fama e utilização, como Remédio Caseiro, como produto natural manufacturado, e tem uma infinidade de aplicações, que incluem: tratamentos internos, da pele, do cabelo, etc.


A planta é comum, fácil de obter e de preparar para ser usada.
Para alguns usos nem necessita de preparação.


Há quem tenha sempre à mão, em vaso, porque é recurso, barato e eficiente, para muitos problemas e acidentes, como queimaduras, por exemplo.

A babosa das fotos em cima é a que eu uso. É, sem sombra de dúvidas, a melhor e mais eficiente.
Para usar internamente, corto um pedaço da folha, com cerca de 8 a 10 cm de comprimento, tiro os espinhos, junto sumo de maçã e trituro. Também se pode juntar maçã e água e triturar.
Se me queimo, corto um pedaço da folha do Aloé, abro ao meio e coloco sobre a queimadura uma parte deixando a outra no frigorífico (geladeira), para substituir uma pela outra logo que começa a aquecer.
Também costumo abrir a folha do Aloé ao meio, retiro a maioria da polpa para o sumo e coloco a casca debaixo dos pés, dentro duma meia. Remove os calos, incluindo os calos moles, internos, se usada com insistência (durante vários dias); mas também se sente o efeito internamente.
Convém conhecer a planta, saber distingui-la porque, tal como acontece com muitas outras plantas, há uma infinidade de espécies que respondem pelo mesmo nome, em regiões (ou fontes de informação) diferentes; e também há uma infinidade de nomes para uma mesma planta (ou família de plantas com propriedades semelhantes), conforme as diferentes regiões, países (estou a pensar no Brasil), etc.


Também existe uma infinidade de produtos, no mercado, alguns deles caríssimos, preparados à base de Aloé.


Noutra altura espero poder complementar este texto com alguns dos usos mais comuns e benefícios do Aloé.


Este blogue (blog) destina-se, só, a apresentar as plantas e suas características mais relevantes.

O Aloé das fotos em cima, Aloé Vera, tem folhas que, quando desenvolvidas, tem comprimentos que variam entre 45 cm e 55 cm ou mais.



Um Aloé Arborencens (em vaso), foto em cima.
A flor do Aloé Arborencens



Em baixo o mesmo aloé, babosa, mas num jardim público



A seguir, ainda o mesmo aloé, com as suas características flores de inverno, no parque de Monsanto. São plantas antigas que atingem mais de 1,5 metros de altura e com folhas enormes (relativamente a esta espécie).





Este aloé também é usado para tratamentos. No caso da planta em vaso, as suas folhas (desenvolvidas) têm comprimentos que variam entre os 25 e os 35 cm; nos parques ou jardins as folhas são bem maiores.



Mais uma espécie de Aloé (foto abaixo). As folhas têm comprimentos de, até, 10 cm (entre 7 e 10 cm) e também pode ser usado medicinalmente.






Na primeira foto deste texto apresentam-se as 3 folhas destas diferentes espécies de aloé, para se perceber bem as diferenças entre elas.



O porto colombiano de Tolu era o maior exportador dessa planta. Daí o seu nome. Em Ceilão seu nome é Rata Karanda. Seus medicamentos têm os seguintes nomes “Xarope de Tolu”, antiasmático, etc. “Bálsamo de Nerval”, “Bálsamo de Comendador”.
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Seu fruto vagem curto-pedunculada, apiculada e mais larga na extremidade, pardacento ferrugínea, até 13cm de comprimento; suas sementes são oblongas, um pouco curvas, perfumadas e rugosas.
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20 de junho de 2009


Possui a característica de ter o perfume das rosas.Suas folhas estriadas, alternas, pecioladas, imparipenadas, compostas de 5-9 folíolos internos, inteiros, oblongos, membranosos e glabros, sendo o terminal maior que os outros e todos eles com traços e pontos glandulosos visíveis à transparência; suas flores sao brancas e dispostas em racimos simples na axila das folhas.




Dessa árvore de caule reto, muito alta, de casca pardo-acinzentada, grossa e rugosa, extraise um fluído aromático incolor e quase transparente que, com o tempo, vai endurecendo até tornar-se completamente sólido, de cor pardo claro ou avermelhado, translúcido, que constitui substância excitante, estimulante e diurética, contendo “cinameína”, “metacinameína”, ácidos cinâmico e benzóico.



BÁLSAMO DE TOLU
Magnífica planta essencialmente medicinal é o bálsamo de tolu. Combate a asma nervosa, os catarros de qualquer natureza, as laringites crônicas e certas afecções da bexiga, assim como as inflamações das vias geniturinárias, leocorréias e blenorragias.



BALSAMO
(Myroxylon toluijera). Com o nome de bál-samo são conhecidas diversas plantas que produzem látex ou seiva, com aplicações medicinais no tratamento de feridas. O bálsamo-de-tolu, por exemplo, é uma substância extraída de um vegetal da família das Leguminosas. E o bálsamo do Peru (Myroxylon peruiferum L.) é excitante e estimulante, usado contra a diabete, nas nevroses, eólicas saturnina, catarro brônquico, catarro da bexiga e incontinência noturna das crianças.



Nome científico

Lippia alba (sinonímia: Lippia geminata, Lantana alba, Lantana geminata).

Família

Verbenáceas

Nome comum

Erva-cidreira, erva-cidreira-de-arbusto, falsa-melissa, alecrim-selvagem, alecrim-do-campo.

Origem

América do Sul

Descrição e característica da planta

A erva-cidreira é encontrada comumente em todo o território brasileiro, nos terrenos baldios, nos campos abertos e nas hortas medicinais. No Brasil, existem várias outras plantas da mesma família ou de outras famílias, com características bastante parecidas entre elas e com mesmo nome popular, o que pode levar ao seu uso equivocado. Portanto, é necessária uma correta identificação da planta antes do seu uso.
A planta produz aroma semelhante ao do capim-cidreira ou capim-santo e, ainda pelo fato de ter os nomes comuns contendo a palavra cidreira, pode confundir aos não conhecem essas duas plantas. O nome cidreira vem do aroma de limão das suas folhas amassadas. A erva-cidreira é um subarbusto, perene, de 1 a 2 metros de altura. Os seus ramos são finos, longos, recurvados, escuros no início e depois passa a esbranquiçados e quebradiços. As folhas são inteiras, formato oval, bordos serreados, opostas, dois a dois nos ramos, flexíveis, coriáceas, com 3 a 6 centímetros de comprimento.
As flores são emitidas nas axilas das folhas com os ramos em inflorescências compactas e a coloração das pétalas é azul-rosada. Os frutos são globosos, suculentos, verdes, lisos, brilhantes e depois passam para cor róseo-arroxeada, contendo uma semente no seu interior. A planta se desenvolve bem em condições de solos férteis, ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por enraizamento de estacas ou por sementes.

Produção e produtividade

O rendimento em biomassa foliar está em torno de 5 toneladas por hectare por ano.

Utilidade

As folhas são usadas no preparo de chás, macerados, compressas, banhos e extratos alcoólicos. O chá é consumido pelo sabor agradável e pelas ações calmantes, antiespasmódicas, digestivas e outros efeitos benéficos atribuídos pela medicina popular.
Existem muitas pesquisas sobre essa planta e os óleos essenciais existentes nas folhas são compostos predominantemente por citral, carvona, geranial, linalol, neral, mirceno e t-cariofileno.
Essa composição pode variar qualitativa e quantitativamente em função de estações do ano, época de floração, idade da planta, quantidade de água disponível no solo, estado nutricional da planta, clima e regiões geográficas.
O consumo de todos os tipos de chás deve ser feito com cautela, sob orientação médica ou de um especialista da área de plantas medicinais.
Fonte: globoruraltv.globo.com
Erva-Cidreira



Nome Científico

Cymbopogon citratus Staupf - Família Gramineae

Outros nomes populares

Chá-de-estrada, capim cheiroso,erva cidreira, capim-cidrilho,capim santo, lemon grass, capim cidreira, falsa cidreira, capim cidrão.

Propriedades Medicinais

É utilizado como refrigerante, diaforético, antifebrífugo, contra gases intestinais, dores musculares e torceduras. Contém citral, substância também encontrada na melissa, que lhe confere propriedades calmantes e sedativas.







Cultivo de plantasCebolinha











Nome científico: Allium schoenoprasum L.
Família:
LILIACEAE
Indicações Terapêuticas
Problemas digestivos, mau funcionamento dos rins e hipertensão arterial.
Modo de usar
Infusão das folhas: para gripes e resfriados.
Características da Cebolinha
A cebolinha é uma planta exterior de textura herbácea, aparentada com a cebola. Os bolbos da cebolinha são brancos e alongados e suas folhas são verdes, compridas e cilíndricas, como tubos ocos, inflados desde a base. Após um período frio ela começa a dar a florescer, com flores de coloração branca-esverdeada. Há muitas variedades, incluindo plantas de coloração avermelhada, outras de bolbos maiores ou folhas mais ou menos grossas. Produz híbridos com a cebola, originando plantas estéreis, mas bem adaptadas ao clima quente.
Onde utilizar
A cebolinha é largamente utilizada na cozinha oriental, dando sabor nos legumes fritos, saladas e sopas especiais. Com ela podemos temperar manteigas, queijos, patês, cuscuz, omeletes, etc. Pode substituir com êxito a cebolinha-francesa (Allium schoenoprasum) em muitos pratos. A cebolinha é também um excelente repelente e antibiótico, servindo em preparações orgânicas para prevenir pragas e doenças de plantas.
Como cultivar
Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, bem preparado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A cebolinha vegeta em uma ampla faixa climática, adaptando-se ao frio e ao calor, mas prefere o clima ameno. Na ocasião da colheita, podemos arrancar a planta inteira ou cortar as folhas na base para que rebrote. Multiplica-se por sementes e por divisão das touceiras.
Condições para o seu desenvolvimento
Clima: Ameno.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Bem drenado e rico em nutrientes.
Propagação: Sementes ou divisão de touceiras.



Manjericão de folha-larga ou Alfavaca




O Manjericão ou Alfavaca (Ocimum sp) é uma planta perene que mede aproximadamente 60cm de altura, sendo originária da Ásia e África. É uma planta conhecida pelos seus galhos com bastantes ramificações, em que as suas folhas são opostas, com um formato oval, e verde clara. O Manjericão ou Alfavaca (Ocimum sp) têm flores brancas e um pouco rosadas, uma das características das suas flores é a sua disposição tipo espiga. As suas sementes são pequenas e pretas.
Nome científico: Ocimum sp
Família: LABIATAE
Clima: O clima preferencial do Manjericão ou Alfavaca (Ocimum sp) é o clima subtropical, que se caracteriza por ser quente e húmido, sendo uma planta sem resistência a geadas.
Luminosidade: Para florescer e revelar todo o seu esplendor esta planta necessita de sol pleno.
Solo: O solo ideal para o Manjericão têm de ser abundante em matéria orgânica. Para obter um solo propicio para a plantação da planta use 3,0 Kg/m2 de composto orgânico.
Propagação: Para a reprodução da planta retire alguns galhos e deixe-os mergulhados em água até surgirem raízes, altura em que deve retirar os galhos da água e proceder à sua plantação.
Indicações Terapêuticas
As vitamina A e C são algumas das vitaminas mais abundantes na folha do Manjericão. Sendo indicadas para o ardor ao urinar. As suas folhas são também fantásticas para produzir compressas que devem ser aplicar nos mamilos doloridos das lactantes. Outra das características da folha do Manjericão é o auxilio à boa circulação e dores reumáticas, bom também para tosse e resfriados. Boas para a digestão e reduzem a fadiga. Uma outra utilidade que é reconhecida é como pomada antibacteriana.
Modo de usar
Gargarejos: Óptimo para amigdalite e aftas.
Folhas e sementes, por infusão: É um estimulante, carminativo, diurético, ajuda a debelar problemas das vias respiratórias, bronquites, gripes e resfriados, reduz os vômitos. É também indicado para angina, dispepsia, amidalite, rins, catarro e cãibras do estômago.

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